Meu nome é Gessica do Carmo de Aquino (é com G! E sem acento), mas como em todos os lugares existe uma Jéssica (com J e acento), pode me chamar de "Aquino", "do Carmo" (que nem na novela Senhora do Destino) ou simplesmente "Gessica com G". Também atendo por Geisa, que é o nome da minha irmã (todo mundo confunde nossos nomes). Metade baiana e metade pernambucana, fui um bebê inteligente e escolhi nascer num feriado (15/11/1990), coisa que me deixa muito feliz hoje. Com [quase] quatro anos minha irmã nasceu, com oito anos meus pais se separaram, e desde que nasci até hoje já mudei de casa mais ou menos onze vezes.
Eu dizia "quando eu crescer quero ser pediatra", mas no fim das contas escolhi fazer Psicologia, com aquela historinha igual a de todo mundo de "ajudar os outros e entender a mente humana". Pois bem, de cara descubro que há quem diga que essa tal de mente nem existe e que os estudantes desse bendito curso passam por pelo menos quatro crises e saem atordoados da universidade. E o mais incrível é que eu ainda consigo gostar dele.
E como atividade para aprendizado (e sua avaliação) de parte desse curso estou fazendo esse portfólio, com quatro momentos do meu desenvolvimento infantil: gravidez e puerpério, primeira entrada na escola, minhas investigações sobre Papai Noel e uma mudança de bairro.
Na escolha desses eventos, tentei conciliar variedade das etapas do desenvolvimento e momentos que foram marcantes na minha vida - os dois primeiros são muito lembrados por minha mãe, enquanto os dois últimos são muito lembrados por mim. Embora esses últimos se situem na terceira infância, um é no início (7 anos) e o outro no final (11 anos), e também possuem focos diferentes. Considerei também que as influências biológicas são melhor visualizadas quanto menor for a idade, então para não ressaltar mais um aspecto do que outros, a variedade nas estapas equilibra essa questão. Além do que assimilei em leituras e aulas, a explicação teórica está fundamentada em:
PAPALIA, D. E.; OLDS, S. W.; FELDMAN, R. D. Desenvolvimento Humano. 8.ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Optei por um blog pela facilidade no manuseio, permitir a utilização de vários recursos e ainda ter cara de diário pessoal. Apesar de parecer uma explosão de informações soltas, organizei de forma que elas tanto sejam lineares quanto permitam que quem veja possa caminhar diretamente para as informações que procura.
Mesmo com toda loucura de final de semestre, foi prazeroso construir esse trabalho. Sem ter que me preocupar com ABNT, pensar naquela formatação de sempre - revisão de literatura, descrição de atividade, articulação dos dados com a literatura, conclusão -, podendo falar de forma confortável, me divertir relembrando a infância... Ao mesmo tempo fico sem chão, não sei se tá grande demais, se fiz como deveria...
Espero que tenha dado certo, em todos os sentidos. :)
